Em tempos difíceis, de recessão, a moda é indagada sobre seus altos gastos, e então, é tomado o decreto, alguém tem que pagar ser o bode expiatório para dar o passe free com o mundo, e dizer que foi feito sim! Um sacrilégio em nome fashion.Os mesmo czares que o exaltaram e o colocaram no trono fashion, são os mesmos a torcerem o nariz e atirarem a primeira pedra.
Um dos últimos Grands Couturiers – Christian Lacroix perde sua majestade, críticos vestidos em suas roupas medíocres, sem graça e existencialistas, dramatizados de Black, apontarão o dedo dizendo que um costureiro jamais será um designer.
Falaram que ele é excêntrico de mais, extravagante de mais, luxuoso de mais, caro de mais, tudo é demais...
Esqueceram que em tempos cinzentos e desastrosos ele nos trouxe alegria e vida, nos deu um motivo para sonhar e acreditar que tudo podia ser diferente, num Petit rien decidem que esse sonho deve acabar... Se ele começou agora pouco em 87...
Esquecem que não são simples roupas e sim obras de arte, não são para reles mortais e sim anjos e deusas, seres celestiais
Ele não e apenas um estilista, um designer, um costureiro... Ele é um dos maiores artistas do século, assim como Michelangelo ou Botticelli...
O tempo da inquisição voltou?
Uma nova caça as bruxa?
Isso não seria traição?
Afinal a mesma mão que lhe foi estendida, é a mesma que lhe apunhala pelas costas.
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