Essa é a temática que vem chamando atenção da critica especializada, do longa "Hoje eu quero voltar sozinho", filme nacional, dirigido por Daniel Ribeiro, autor do curta "Hoje eu não quero voltar sozinho" de 2010, que gerou muito burburinho nos meios digitais, recebendo prêmios em festivais como: Paulínia, Mix Brasil e Aruanda. O longa já é aclamadíssimo, no Festival de Berlim, levou o Fipresci, prêmio da crítica internacional, e o Teddy Bear, focado nas temáticas LGBT.
Nascer cego, e ter sua orientação sexual: Homossexual, pode ser uma dinâmica explosiva para um adolescente, ou não, o filme que acaba de estrear nos cinemas, chama atenção justamente pela simplicidade e como a vida pode ser descomplicada.
Por aqui o filme não pintou, causando (Claro) uma certa agitação nas redes sociais, e criando grupos de mobilização para que o filme cheque na capital goiana (Participe). Gerando um retorno imediato do Cine Cultura, que promete uma pré-estreia para esse fim de semana, dia 18 e 19 de Abril.
O filme é tecido com ternura e leveza, de um tema que a priori seria tabu: a deficiência e a sexualidade, sendo tratado com muita naturalidade e graça, em vez de sentirmos pena desse garoto totalmente perdido em sua escuridão, nos apaixonamos cada vez mais pela sua conduta e postura, sua coragem contida, sua esperança nada ingenua, e acreditando que sim e possível um amor que transcende nossas limitações humanas, corpo, mente e coração, atingindo em cheio o âmago, a alma.
O grande feito esta nas belas respostas que se dão nessa intolerância preconceituosa, afinal lutar com armas brancas contra o preconceito e piadinhas sexista, que Leo (personagem vivido por Guilherme Lobo) nos mostra ao assumir seu próprio caminho, com quem se queira trilhar, independentemente...
Nenhum comentário:
Postar um comentário